Deixa-me amar-te…

E assim, com esta frase, numa dessas conversas que tenho tido ultimamente, com ela, com aquela que por vezes me rouba o sono, com aquela que quero sempre saber e contar-lhe coisas, com aquela que ansiava saber até a cor da roupa que hoje veste, com aquela que o faz rir, pensando nela, em mais momentos do que pensa ser possível, ou melhor, naqueles em que não acreditava que aconteceria, foi assim que tudo começou.

Porque não é uma pergunta frívola, pelo menos por tudo o que me levou a querer dizer, ou melhor, a ser claro, porque… há muita diferença em amar alguém e deixá-lo amar-te.

Talvez a parte mais clara fosse definir o que é amar, algum purista me diria que é o mesmo que amar, mas penso que não é assim, amar é outra coisa, é o desejo dessa pessoa, de saber sobre ela, de acreditar que sente o mesmo por nós, de pensar que não há nada mais poderoso, e isso é bom, amar e ser amado de volta é muito bom, mas penso que ainda é um acto um pouco egoísta, porque nesse sentimento, é sempre necessária a cumplicidade de outra pessoa, ou talvez mais do que uma, porque quem sou eu para questionar os gostos das pessoas?

Mas depois há o amor, um certo tipo de necessidade de derramar em alguém toda aquela montanha-russa de sentimentos que acumulámos, porque há pessoas assim, pessoas que não questionam a razão dos seus sentimentos, mas apenas desfrutam daquela entrega que lhes faz tanto bem.

Chamam-lhes tolos, para não dizer pior, porque nos ensinam que não é razoável dar algo de graça, que tudo tem de ter um preço, um custo, quando na realidade, para alguns, o simples facto de dar, de contar uma piada, de ouvir muito seriamente um problema para o qual não se conhece a solução, e talvez nem sequer o peçam, não é razoável, e talvez nem sequer o peçam, só querem que os ouças, o simples facto de lhes apertar a mão, tocar-lhes no ombro, e até sorrir porque te sentes com sorte por estares com eles, quando tudo isso e mais, alguns o dão sem qualquer outra pretensão, chamam-lhes tolos.

E chama-me tolo por acreditar nessas pessoas, porque vejo e noto ainda mais, a atmosfera que é criada à sua volta, e infelizmente, essas pessoas são raras, pessoas que por uma razão ou outra, por mil e uma vitórias e derrotas ao mesmo tempo, porque nunca desistiram, porque nunca se importaram quantas vezes caíram, mas as vezes em que ainda tinham forças para se levantarem, notamos essa mudança subtil no ar quando pensamos que temos alguém assim ao nosso lado.

Deixa-me amar-te…

Não sei como amar de outra forma.
*** Translated with http://www.DeepL.com/Translator (free version) ***

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