Dois de mim

Descobri quem eu sou…
Cheio de defeitos aos olhos que não sabiam como me ver.
Cheio de cicatrizes feias e salientes para aqueles que sabiam acariciá-las e descobrir a razão para elas….
E até a minha pele, azeda para aqueles lábios que não conheciam a doçura de um sentido.
Descobri quem eu sou….
O polícia mau do filme ou mesmo o ladrão que rouba aos ricos.
Eu sorrio…eu choro…eu sonho até com o que nunca será….
Descobri quem eu sou…
Aquele que sorri sempre quando se aproxima…
Quem quereria sempre mais… mas nunca se confessará a si…
Eu sou o que os vossos desejos loucos…
Nos meus sonhos mais incríveis…
Misturado mas não codificado….
Descobri quem eu sou…
Sou eu que vos direi sempre o último que vos amo do dia.
Mesmo que nunca se consiga ouvir.
Agora… Hoje…. Sempre…sei quem eu sou.
Sou eu quem diz obrigado por me deixares amar-te e por me deixares amar-te….


Eu gosto do nascer do sol…
Porque quer goste ou não…
Eles dão sempre um suspiro…
E se tiveres sorte…
E vê-os com a pessoa certa…
Não há mais nada…
Sonhos… fantasias…
E é, nestas horas de passagem…
Surgem na memória…
Carícias e desejos…
Gosto de pores-do-sol….
Porque quer goste ou não…
Eles dão-lhe sempre aquele suspiro…..
E quando os vê da forma correcta…..
Eles são uma carícia na alma….
Talvez porque eu continuo a pensar….
Que os outros olhos me olhem da mesma maneira…
Que os dedos vão passar por cima da minha pele…
Que os lábios me beijarão…
Talvez um dia…
Talvez noutra vida…

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