Sao Tome e Principe III

Como é que funciona?


Como se regressa a uma certa monotonia depois de ter experimentado algo como isto?


Não sei, , não sei se estou mais ou menos sobrecarregado como no primeiro dia, mas por outras razões, isso é certo, porque não sei como sair desta ilha, para ser honesto.


Passei vários dias naquilo a que aqui se chama distritos, e lá, chamávamos favelas, comi com eles, andei pela selva à procura de cacau para o pequeno-almoço, até o nosso táxi avariou, quase à noite e até de madrugada estivemos lá, perdidos numa estrada, sem luz, sem postes de avaria, sem mais nada a fazer a não ser esperar pela sua chegada, sem nada para fazer senão esperar que um primo ou um amigo do motorista viesse buscar-nos a todos, dei toda a medicação que tinha trazido para mim, porque uma das raparigas estava com dores porque tinham de amputar um dedo, aparentemente de trabalhar com um facão, e não lhe tinham dado analgésicos, porque entre outras coisas não tinham nenhum em casa. …eles não tinham nenhum no centro de saúde, é assim que são chamados aqui.


Apanhei os seus táxis, que não passariam o ITV nos seus sonhos mais selvagens, com portas remendadas com fita isolante, rodas suaves para conduzir em estradas que só têm o nome porque são desenhadas assim num mapa.


Tenho visto tanta generosidade para com os turistas, bem como extrema indiferença para com alguns idosos, só porque, segundo eles, são loucos, e aqui diríamos que têm Alzheimer.


Como se deixa para trás algo assim?


Desculpa, mas eu…não sei como raio estou eu.


Dói-me ver tanto potencial, tanto potencial, tanto poder que eles poderiam ter para gerir o seu futuro…
De que caralho me posso queixar?


Houve muitos momentos incríveis, Luisa, que me manteve quase todos os dias, quando passei pelo seu doce barracão, alguns em particular que sempre lhe comprei, e quando lhe disse que me ia embora em breve, ela pôs um meio sorriso e disse-me que era muito agradável conhecer-me… Não chorei por milagre!!!


Eusebio, um dos taxistas que esta semana, por sorte, tive de me encontrar mais de uma vez esta semana para me levar, diz-me que é muito bom, que conheci o verdadeiro São Tomé, não o turista, mas as pessoas que trabalham e vivem, porque ri com eles quando me disseram que eu tinha 65 anos, e em vez de me zangar, ri-me e lembrei-os a toda a hora. …ou quando alguma mulher veio ter comigo e eu disse…não, não, não, já tive quatro mulheres e não quero mais… e elas iriam rir-se.


Como é que vou para casa?


Já ouvi falar mil vezes da síndrome pós-férias, e acredite em mim, não me lembro de alguma vez ter sofrido com ela, mas agora….


Deus!!!!


Lembro-me que me costumavas dizer que eu voltava mudado, que se eu realmente submergisse entre eles, eu veria coisas… ….


Há tanta coisa que tenho de ver…tocar…comer…beber…e sim, embora isso seja outra história, beijar.
Apenas kissing….


Peço desculpa pela reclamação, embora saiba que me vais denunciar só por dizeres isso, mas, isso é o que se passa, é que tu és alguém tão especial.


Eu amo-te lindamente.

*** Translated with http://www.DeepL.com/Translator (free version) ***

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